3
criativos,
formas distintas de encarar a realidade
seres pensantes que pretendem criar, descobrir e desbravar caminhos novos na produção e criação teatral.
Quem Somos
Depois de vários anos de aprendizagem, chegou o momento de refazer as nossas linhas, de pensar de forma generalizada os objetivos que pretendemos atingir, aquilo que queremos criar. Achamos que só nos conhecemos realmente se estivermos constantemente a olhar para o nosso percurso, para o nosso passado.
Neste sentido, a Gato Que Ladra é uma estrutura cuja linguagem é única no panorama teatral português: as nossas propostas artísticas não têm uma forma, não têm um tipo de resultado final; não são só nossas e nem queremos que sejam.
Sendo o teatro uma arte de conjunto, um processo criativo “pluriautoral”, pretendemos que essa variedade de intervenientes seja evidente nas nossas produções. Queremos que os nossos convidados façam surgir novas procuras, novas questões, novas formas finais. Investimos nos nossos dramaturgos e nas suas diferenças, queremos que connosco reinventem a escrita teatral, reinventando, deste modo, o próprio espetáculo.
Somos 3 criativos que formam públicos, se relacionam com diferentes realidades sociais e que pretendem retirar dessa relação novas formas de encarar a criação teatral em Portugal.
Somos uma associação “pluriautoral” com muitas formas.
PEDRO
BARBEITOS
Nasceu em 1978.
Em 1998 foi-lhe atribuída uma bolsa no Centro em Movimento, que terminou em 2000. Neste mesmo ano, realizou o estágio ”Meetings on Performance and Performance Composition” com Peter Hulton. Em 2001, começou uma nova etapa com a licenciatura em Teatro/ Formação de Atores da Escola Superior de Teatro e Cinema, onde trabalhou, entre outros, com João Brites, Rogério de Carvalho, Álvaro Correia, Carlos Pessoa, Francisco Salgado e Jean-Paul Buchieri.
Desde então, realizou diversos trabalhos em teatro, cinema, televisão, publicidade e outros projetos de cariz pedagógico.Estreou-se em 2000, destacando o trabalho com o Teatro Meridional, Escola de Mulheres e a Gato que Ladra e sob a direção, tais como, Cláudia Negrão, Joana Furtado, José Mateus, Francisco Salgado, Marco d’Almeida, Manuel Coelho, Natália Luiza, Pedro Alvarez-Osorio e Rute Rocha. Trabalha em televisão e cinema desde 2002 e ainda dá voz a várias marcas em Portugal e Angola.
Em 2003, iniciou a aventura da Gato Que Ladra, Associação Cultural, que cofundou e dirige até à data.
foto por Joana Saramago
JOSÉ
MATEUS
Nasceu em 1974.
Formou-se em Arquitetura de Interiores pela Faculdade de Arquitetura de Lisboa da UTL. Pós-Graduação em Artes Performativas (ramo Interpretação) na Escola Superior de Teatro e Cinema. Frequentou a Oberstufe (Nível Superior) do Goethe-Institut de Lisboa, tendo obtido o certificado Zentrale Mittelstufenprüfung (ZMP).
Profissionalmente estreou-se no grupo de teatro “O Bando”, em 1994. Trabalhou com diversos encenadores, dos quais destaca: Alberto Pereira, Cândido Ferreira, José Carretas, Marco Horácio, António Feio, João Brites, Pedro Assis, Rui Luís Brás, André Gago, Maria João Miguel, Hugo Sovelas, Luís Castro, Rute Rocha, Paula Gomes Ribeiro, Yola Pinto, Cláudia Negrão, Joana Furtado, Francisco Salgado e Gonzalo Ascona.
Desde 2008 pertence à Associação Cultural Gato Que Ladra.
foto por Sónia Godinho
RUTE
ROCHA
Nasceu em 1978.
Iniciou o seu trabalho em 1995 na O.T.A, em 2000 termina o curso de Artes do Espetáculo, na Escola Profissional de Artes e Ofícios do Espetáculo – Chapitô. Em 2007 termina a licenciatura de Teatro/Formação de Atores e encenadores da Escola Superior de Teatro e Cinema. No mesmo ano trabalha como assistente de encenação de Luís Castro, nos trabalhos Visões Sobre Cemitério de Pianos, de José Luís Peixoto e O Homossexual ou a Dificuldade em Exprimir-se, de Copy, ambos nos Espaço Karnart.
Como atriz destaca os seus trabalhos com os encenadores António Olaio, Susana Arrais, José Francisco Salgado.
É cofundadora e encenadora da Gato que Ladra.
foto por Bruno Martins